Impulsionar o desenvolvimento dos participantes, proporcionando a eles informações atualizadas do mercado, focando nas inovações em técnicas agrícolas, nas oportunidades de negócios, no intercâmbio de conhecimentos e no estabelecimento de redes profissionais. Esses foram os objetivos da missão técnica da qual cooperativas brasileiras participaram, de 07 a 14 de julho, nos Estados Unidos.
A viagem, que contou com a organização da Fecoagro, Sistema Ocergs e da CCGL, foi promovida pela Harven Agribusiness, instituição educacional especializada em agronegócio. A Coasa esteve representada pelo seu vice-presidente, Roberto José Felini. Na agenda dos participantes, estiveram momentos de aprendizado com discussões teóricas e experiências práticas. Segundo ele, a intenção dessas visitas foi conhecer um pouco das estratégias de cooperativas e demais instituições. “Nos repassaram questões de produção, de pesquisa e de gestão”.
A missão teve início em Mineápolis, com visita à sede da CHS Cooperative, cooperativa voltada à produção de etanol. Também fizeram parte da agenda as visitas à Associação de Biocombustíveis de Minnesota, à Land O’Lakes – importante indústria de laticínios, à Universidade de Madison – onde foram apresentadas as pesquisas voltadas à melhoria na cadeia do leite, à sede da Alcivia – cooperativa e terminal de grãos de Wisconsin, à sede da Stonex – rede global de serviços financeiros customizados e à sede da Bolsa de Chicago, a CBOT.
Um dos pontos altos, segundo o vice-presidente, foi conhecer uma fazenda de produção leiteira com 2.800 vacas em ordenha com uma média de 45 litros por dia por animal. “Foi uma visita bem interessante, pois vimos grandes áreas de produção de alimento como feno pré-secado de alfafa, que se adapta muito bem àquela região. A gente visitou todas as instalações dessa fazenda que já está na quarta geração. É um modelo bem adaptado de produção e de gestão dentro da propriedade”, conta.
Na avaliação de Felini, a missão foi muito válida. “Eu entendo que nós temos que ter em mente que não importa o tamanho da cooperativa ou do associado, e sim a eficiência que a gente tem que ter na rentabilidade do negócio que fazemos no dia a dia. Sempre com muito foco naquilo que queremos. Então, independente do tamanho, tendo foco, o resultado positivo é alcançado”.
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