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Após as  enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul em maio de 2024, a Fundação Caxias tomou a iniciativa de apoiar as famílias que perderam tudo. Nesta semana, a entidade anunciou a doação de cinco casas solidárias, que serão entregues a moradores do município de Santa Tereza, na região do Vale do Taquari, duramente afetado pela tragédia climática. 

As casas, que oferecem um novo lar e um recomeço para quem teve sua vida destruída pelas águas, foram construídas com os recursos de uma doação de R$ 200 mil recebida pela Fundação Caxias. Esse valor foi destinado especificamente para auxiliar na reconstrução das cidades e no amparo às vítimas da enchente. Com essa ação, a Fundação reforça seu compromisso com o bem-estar da comunidade e com a reconstrução das vidas de quem passou por este momento difícil. 

A construção das casas será no interior da localidade de Santa Tereza, área determinada pela prefeita Gisele Caumo para receber as novas moradias. As residências têm 42 m², com dois quartos, sala, cozinha e um banheiro externo de 1,50m × 2,50m. As obras iniciaram nesta quarta-feira (29) e tem previsão de encerramento em março, quando as casas devem ser entregues à população. 

Para Euclides Sirena, presidente da Fundação Caxias, a construção e entrega destas casas é essencial para auxiliar na reconstrução do município, além de trazer de volta para as pessoas que perderam tudo a dignidade e a esperança em dias melhores. 

Até o dia 1º de fevereiro, a Fundação Caxias promove a segunda edição da campanha de arrecadação de materiais escolares em Caxias do Sul. O objetivo é receber doações que serão destinadas a escolas do município, beneficiando alunos de famílias em situação de vulnerabilidade financeira, para poderem frequentar o ano letivo adequadamente.

A campanha, que encarra na próxima semana, conta com o apoio de supermercados, empresas, livrarias, voluntários e órgãos públicos. Esses parceiros estão disponibilizando caixas identificadas para as doações poderem ser depositadas ao longo do período. Além disso, a Fundação Caxias também é um ponto de coleta em sua sede, localizada na Rua Sarmento Leite, 2189, bairro Rio Branco, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Entre os itens que ainda podem ser doados estão borrachas, cadernos, canetas, estojos, folhas A4, lápis de cor, livros infantis, mochilas, tesouras sem ponta, lápis de cera, tintas guache, réguas, apontadores, entre outros. O material arrecadado será entregue às escolas previamente cadastradas na Fundação Caxias, com a presença de um representante da instituição de ensino.

Para os últimos dias de doação, a organização da Campanha está incentivando a participação da comunidade por meio de grupos em locais de trabalho, condomínios ou entidades, que possam realizar coletas e repassar os materiais para a Fundação Caxias. Para facilitar a mobilização, caixas de coleta podem ser solicitadas diretamente à instituição, entrando em contato pelo telefone (54) 3223-0528, com Paula ou Rafaela.

Em caso de dúvidas, a comunidade pode entrar em contato com a Fundação Caxias pelo WhatsApp (54) 9 9912-9890, ou pelo telefone (54) 3223-0528, das 8h às 17h.

A Fundação de Ação Social (FAS) comemora os resultados positivos de uma importante mudança no formato de entrega de auxílio-alimentação às famílias em situação de vulnerabilidade social. Implementado no final de 2023, o novo modelo substituiu a tradicional cesta básica física por um cartão magnético, que concede créditos de R$ 80 a R$ 150, de acordo com a análise de vulnerabilidade feita pela equipe técnica da FAS. A medida tem se mostrado um sucesso, refletindo no bem-estar das famílias e no fortalecimento da economia local.

Nos primeiros 11 meses de 2024, 11.228 cartões foram distribuídos, totalizando um investimento de R$ 1.337.020,00. Com o novo sistema, as famílias têm a liberdade de utilizar os créditos para adquirir alimentos frescos e de sua preferência, ao invés de se limitarem a itens previamente definidos. Além de garantir mais dignidade aos beneficiários, o modelo impulsiona o comércio local, à medida que as compras são feitas em mercados próximos às residências.

Geórgia Tomasi, presidente da FAS, destacou que a mudança foi planejada para dar mais autonomia às famílias. “O novo modelo trouxe ânimo aos servidores e, com o tempo, superamos os desafios logísticos, vendo uma resposta positiva da população, que valoriza a liberdade de escolha na hora de comprar alimentos”, afirmou. Além disso, a substituição da distribuição de cestas físicas também resultou em uma economia significativa para os cofres públicos, com a eliminação de custos relacionados ao armazenamento e transporte.

Com a medida, o poder público consegue atender de forma mais ágil às necessidades da população, ao mesmo tempo em que garante que os recursos sejam melhor aplicados, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e para o crescimento da economia da cidade.

Por terem um valor mais alto e por serem perecíveis, esses produtos de proteína animal, normalmente, são recebidos em menor quantidade pelo programa.

Recorde de doações

Fonte: Agência Brasil

O Instituto de Leitura Quindim realizou, no último sábado (14), a Festa de Natal da 6ª edição do Natal Literário Solidário, cujo tema foi “Livros abraçam sonhos”. A entidade escolhida para esta edição foi o Serviço de Convivências e Fortalecimento de Vínculos da Casa Brasil, beneficiando 180 crianças e jovens em vulnerabilidade social.

Devido ao mal tempo, o evento, que aconteceu das 14h às 18h, na quadra de esportes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Machado de Assis, contou com a participação do coral infantil da Casa Brasil, da contadora de histórias, cantora e brincante Aline Luz e do trio de cantores e músicos Germano Borges da Silva, João Pedro Borges da Silva e Bernardo Willian Costa.

A festa contou com pintura de rosto, cabelo maluco, brinquedos, cachorro-quente, algodão-doce, pipoca, sorvete e refrigerante. Mas o ponto alto foi a chegada do Papai Noel, que trouxe para cada criança um livro de literatura escolhido exclusivamente pela equipe do Quindim e um kit de doces e guloseimas.

Sobre o Natal Literário Solidário:

Desde 2019, o ILQ tem mobilizado a sociedade civil para o Natal Literário Solidário, uma campanha que apadrinha crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social na cidade de Caxias do Sul. Essas crianças vivem em casas-lares, abrigos ou são atendidas por entidades sociais. O projeto já mobilizou 3.800 pessoas ao longo dos anos e já beneficiou quase 2 mil crianças e jovens em vulnerabilidade social.

O presente que cada criança recebe é um livro literário de qualidade e uma festa de Natal. As obras são escolhidas por uma equipe multidisciplinar do Instituto (pedagogos, psicólogos, escritores), que realiza um processo de escuta dos sonhos e medos de cada criança, procurando a obra que melhor dialoga com o que foi descrito. Os livros são entregues acompanhados de um cartão de Natal escrito à mão, contendo uma mensagem afetuosa e o nome de quem apadrinhou o presente.

O projeto tem como objetivo proporcionar acesso à leitura de qualidade, possibilitando que toda criança e jovem sonhe com um futuro digno e feliz.

A 2ª edição do Natal Solidário da Microempa arrecadou 2 toneladas de alimentos entre o fim de outubro e o início de dezembro deste ano. Os mantimentos são a garantia do fornecimento de cestas básicas pelos próximos três meses e para um Natal mais digno para centenas de famílias que sofrem com a insegurança alimentar e são atendidas pelo projeto Mão Amiga.

O presidente eleito da Microempa, Tiago de Azevedo, que será empossado em janeiro de 2025 com a diretoria 2025-2026, lembra que a segunda edição do Natal Solidário foi realizada em parceria com Sicredi Pioneira, Círculo Saúde e Seroni Embalagens. “A ação visa proporcionar um Natal mais inclusivo para muitas famílias. Foi um trabalho interno nosso desenvolvido com muitas mãos que terá continuidade no próximo ano”, projeta Azevedo.

O idealizador do Mão Amiga, frei Jaime Bettega, disse em tom de agradecimento que a quantidade de alimentos repassada comprova a força e o caráter social da Microempa e seus parceiros. “Sem dúvida um movimento como esse agrega empresas e pessoas unidas pelo mesmo propósito, ou  seja, de melhorar a condição humana combatendo a fome”, opinou o religioso.

Além do futuro presidente da Microempa e do frei Jaime, participaram da entrega a executiva de relacionamento do Círculo Saúde, Marluci de Freitas Padilha; e funcionários da Microempa. As doações foram transportadas até a sede do Mão Amiga, no bairro Rio Branco, em Caxias do Sul, por um veículo cedido pela empresa associada Móveis Steffens. 

Criado em 2009, o Mão Amiga atualmente presta serviços em parceria com a Fundação de Assistência Social (FAS), vinculada à Prefeitura de Caxias do Sul. Conta com 400 colaboradores que atuam em projetos que contemplam todas as faixas etárias.

Em evento realizado no dia 12/12, a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social de Marau fez a entrega formal do documento “Conhecer para incluir: levantamento de dados socioeconômicos de pessoas com deficiência e suas famílias em Marau”. A publicação foi editada com base em estudo que apresenta dados socioeconômicos referentes às Pessoas com Deficiência que residem e atuam no Município.

Conforme relata o secretário Paulo Dal Paz, os dados representam um passo essencial na construção de políticas públicas mais assertivas e eficazes, que promovam a inclusão e o bem-estar da população marauense, sobretudo, o contingente formado por Pessoas com Deficiência e familiares. “Os dados oferecem uma visão detalhada da realidade local, possibilitando o avanço em ações que atendam às necessidades específicas das Pessoas com Deficiência, e, assim, contribuam para a construção de uma sociedade mais justa, equitativa e inclusiva. Além disso, a coleta e análise dessas informações permitem o monitoramento constante das políticas implementadas no município, possibilitando ajustes sempre que necessário para garantir que os direitos humanos e os princípios da inclusão sejam plenamente respeitados”, destaca Dal Paz.

A pesquisa foi realizada com apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Altas Habilidades – COMUDEF e participação da Faculdade da Associação Brasiliense de Educação – FABE Marau. O relatório foi produzido a partir de questionamentos respondidos por 504 Pessoas com Deficiência ou seus responsáveis diretos.

O estudo mostra que é relevante o número de pessoas que apresentam indicativos de déficit intelectual e que ainda aguardam o laudo final para identificar o tipo de deficiência que possuem. Do total de pessoas consultadas, 47 declaram ter amputação e/ou ausência de membro com especificação do segmento amputado, incluindo algumas deficiências em razão desta condição. 52 informam ter deficiência visual, cegueira, 20 informam possuir deficiência auditiva, surdez. Ao passo que 67 apresentam membros com deformidades congênitas ou adquiridas, além de deficiências múltiplas em razão de sua condição.  No caso de síndromes, a pesquisa apontou que 69% foram diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista, 17% com Síndrome de Down e 14% com outros diagnósticos.

Clique aqui e tenha a cesso à integra da pesquisa. No player de áudio, acompanhe a entrevista com o secretário Paulo Dal Paz.

O levantamento aponta, ainda, quais as barreiras que as PCDs enfrentam em termos de acessibilidade; as demandas na área da saúde; forma como acessam as redes de apoio, o papel do cuidador; grau de inserção no mercado de trabalho, instituições de ensino, entre outros.

A segunda edição da campanha de arrecadação de materiais escolares, realizada pela Fundação Caxias, terá início no dia 30 de novembro. A ação, que segue até 01 de fevereiro de 2025, recebe doações que serão destinadas a escolas do município, beneficiando alunos de famílias em situação de vulnerabilidade financeira, para poderem frequentar o ano letivo adequadamente.

A campanha conta com o apoio de supermercados, empresas, livrarias, voluntários e órgãos públicos. Esses parceiros disponibilizarão caixas identificadas para as doações poderem ser depositadas ao longo do período. Além disso, a Fundação Caxias terá um ponto de coleta em sua sede, localizada na Rua Sarmento Leite, 2189, bairro Rio Branco, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Entre os itens que podem ser doados estão borrachas, cadernos, canetas, estojos, folhas A4, lápis de cor, livros infantis, mochilas, tesouras sem ponta, lápis de cera, tintas guache, réguas, apontadores, entre outros. O material arrecadado será entregue às escolas previamente cadastradas na Fundação Caxias, com a presença de um representante da instituição de ensino.

Para facilitar a mobilização, caixas de coleta podem ser solicitadas diretamente à instituição, entrando em contato pelo telefone (54) 3223-0528, com Paula ou Rafaela.

A abertura oficial da campanha será realizada no dia 30 de novembro, com um ponto de arrecadação especial montado na sede da Fundação Caxias (Rua Sarmento Leite, 2189). Neste dia, o local estará aberto para receber doações das 8h às 15h, sem fechar ao meio-dia. Para doações em grande volume que não possam ser entregues pessoalmente, a Fundação disponibiliza veículos para buscar os materiais no endereço combinado.

No final da tarde de quinta-feira (07) ocorreu a assinatura do Termo de Parceria para o funcionamento da Casa Bom Samaritano. O compromisso foi firmado pelo presidente em exercício da Fundação de Assistência Social, Rafael Vieira e pelo presidente da Associação Mão Amiga, frei Jaime Bettega.

O local oferecerá até 60 vagas pernoite para pessoas em situação de rua. O investimento do Município para a oferta das vagas, nos próximos seis meses, passará de R$ 174 mil. Além dos pernoites, serão oferecidos jantar, ceia e café da manhã. Para incrementar o atendimento à população, também foi feita uma parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SMAPA) através da Coordenadoria de Segurança Alimentar, que disponibilizará no local, diariamente, 100 almoços.

Ações que mudarão vidas, como a do caxiense Felipe André Oliveira da Silva, 30 anos, que orgulhosamente se apresenta como “nascido no Hospital Pompéia”. Já há alguns anos tendo as ruas como o seu lar e trabalhando como limpador de para-brisas em sinaleiras, para ele, investimentos como esse que o Município faz na Casa Bom Samaritano, devolvem a dignidade à população em situação de rua. “Dormir na rua, com frio e com chuva, não se compara a ter um local como esse daqui, pra gente poder fazer uma refeição, tomar um banho e ter um lugar quente e confortável pra passar a noite”, comenta.

O presidente da FAS, Rafael Vieira, salienta a importância do alcance que este trabalho proporcionará. “É gratificante ver a materialização de um projeto como a Casa Bom Samaritano. Começou como uma proposta da Associação Mão Amiga que nós, na FAS, abraçamos. Outros órgãos da estrutura do Município, como a Coordenadoria de Segurança Alimentar, foram se somando ao projeto. Por isso é tão emocionante, hoje, podermos presenciar o quanto o nosso trabalho está impactando positivamente a vida das pessoas”, finaliza.

Na manhã desta quinta-feira, 31/10, a reportagem da Tua Rádio Alvorada recebeu no estúdio da emissora, a advogada Letícia Garbinato. A profissional acompanha o caso de uma monitora de trânsito da Companhia de Desenvolvimento de Passo Fundo (Codepas) que adquiriu, na Justiça do Trabalho, em segunda instância, o direito à redução da jornada de trabalho de 44h para 30 horas semanais, sem redução salarial.

A advogada explica que para defender o caso, aplicou-se Lei Federal que, normalmente, não teria ingerência direta ao caso da mulher que é celetista e vinculada à empresa de economia mista. “Esse é o diferencial do caso em questão, já que a mãe não é servidora pública e por isso, a aplicação em paralelo com a lei federal, levando em conta não apenas o direito da mãe, mas as demandas da criança”, explica Letícia. A decisão teria ocorrido, portanto, com base em uma lei que prevê a redução de jornada, sem prejuízo no salário, mas com aplicação somente para servidores federais. “Não há previsão específica na CLT para empregadas neste ponto em específico”, lembra, ainda, a advogada.

A medida visa a atender o princípio da dignidade da pessoa humana e os direitos da criança e da pessoa com deficiência. Dessa forma, o objetivo, conforme destaca a advogada, seria proporcionar à mãe, mais tempo para atender o filho autista, de 11 anos, que precisa de acompanhamentos com profissionais da saúde. “Sinalizou-se, então, a existência de um direito da criança que precisa ser assegurado. O principal foco é viabilizar a qualidade em saúde da criança que solicita demanda especial, sem prejuízo a nenhuma das partes”.

Formada pela ATITUS, Letícia atua na área trabalhista, em parceria com o escritório de advocacia Oltramari Advogados, de Marau.  Ouça a íntegra da entrevista no player de áudio.