Quinto Domingo do Tempo Comum – 09/02/2025
Os discípulos deixaram tudo e seguiram Jesus
ACOLHIDA:
Animador: Com alegria, saudamos e acolhemos a todos, para a nossa celebração de fé, de esperança e de amor. Mesmo sabendo-nos pecadores, frágeis e limitados, Jesus nos convida a segui-lo e a anunciar por nossa palavra e testemunho, o Evangelho da libertação. Por isso, com alegria, respondendo: “Eis-me aqui, Senhor, envia-me”, acompanhemos a procissão de entrada, cantando.
ATO PENITENCIAL
Presidente: A humildade é o ponto de partida para reconhecermos que somos pecadores e necessitamos do perdão de Deus: por isso, confiantes peçamos.
– Pelas vezes que vivemos a nossa fé cristã de forma superficial, Senhor, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós.
– Pelas vezes, que nossos frutos são escassos por não fazermos o que Jesus nos pede, Cristo, tende piedade de nós.
– Pelas vezes que não assumimos com paixão a missão de sermos pescadores de homens, Senhor, tende piedade de nós.
HINO DO GLÓRIA
Animador: Agradecidos por Deus nos chamar e contar conosco, glorifiquemo-lo, cantando.
LITURGIA DA PALAVRA
Primeira Leitura: Is 6,1-2a.3-8
Salmo Responsorial: Vou cantar-vos, ante os anjos, ó Senhor.
Segunda Leitura: 1Cor 15,1-11
Evangelho: Lc 5,1-11
REFLEXÃO
– Um chamado requer uma resposta. A liturgia de hoje nos traz passagens profundamente vocacionais e muito ricas em seu significado teológico. Na primeira leitura, Deus se manifesta a Isaías no templo, ele reconhece sua condição de homem pecador, de lábios impuros, tocado, porém, pela chama do amor de Deus, se coloca plenamente à sua disposição dizendo: “Aqui estou! Envia-me”.
– Paulo, também reconhece sua fraqueza, como perseguidor implacável, dos cristãos, porém o próprio Cristo vai ao seu encontro e confia-lhe a missão de ser Apóstolo das nações, missão que ele assume com todo fervor, com toda a paixão, ao ponto de se identificar tanto com Cristo e declarar: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim”. “O meu viver é Jesus Cristo”.
– No Evangelho, Lucas nos descreve uma cena cativante, que acontece não numa sinagoga, mas no meio da natureza. Jesus fala a partir das águas do mar da Galileia, de cima de um barco, ensinando a Palavra de Deus às multidões que se comprimiam na margem. Jesus os põe em comunicação com Deus. É o que a multidão busca e espera, uma palavra diferente, nascida de Deus, uma palavra como a de Jesus. Provavelmente, muitos esperam hoje dos pregadores cristãos essa palavra humilde, sentida, realista, extraída do Evangelho, meditada pessoalmente no coração e pronunciada com o Espirito de Jesus, que ilumine a realidade na qual o mundo se encontra. O Evangelho no apresenta um outro personagem importante: Pedro, um homem de fé, sincero, seduzido por Jesus, mas também consciente de sua condição de pecador. Ele, junto com seus companheiros havia pescado a noite inteira, sem apanhar nenhum peixe, estando, portanto, cansados, desanimados, frustrados. Jesus os orienta a ir para águas mais profundas, ou seja, sair de sua superficialidade. Se de noite não pescaram nada, de dia as chances eram menores ainda, mas Pedro confiantemente diz: “Apoiado em tua Palavra, lançarei as redes”. Surpreendido pela extraordinária pesca obtida, Pedro se dirige a Jesus e diz: “Afasta-te de mim, porque sou pecador”. Reconhecendo-se pecador, Pedro poderá compreender melhor sua mensagem de perdão e sua acolhida a pecadores e indesejáveis. Jesus lhe diz: “Não temas: de agora em diante serás pescador de homens”. Jesus lhe tira o medo de ser um discípulo pecador e o associa à sua missão de reunir e convocar homens e mulheres de toda condição a entrarem no projeto salvador de Deus.
– A Igreja é de Jesus Cristo, mas ela não é Jesus Cristo, Ele é sua cabeça. Ninguém pode estranhar que nela haja pecado. A Igreja é “santa” porque vive animada pelo Espírito Santo de Jesus, mas é “pecadora” porque não poucas vezes resiste a esse Espírito e se afasta do Evangelho. Jesus não chama pessoas perfeitas, porque elas não existem, mesmo que alguns incorram no gravíssimo pecado do orgulho, da vangloria, no farisaísmo hipócrita de se autodenominarem “católicos verdadeiros”, desclassificando quem não pensa como eles, julgando e condenando os outros, até mesmo o Papa. Jesus chama os que humildemente reconhecem sua pequenez, sua fragilidade humana. Jesus chama a cada um de nós, para sermos “Peregrinos de Esperança”, e contribuirmos com uma Igreja mais sinodal, de comunhão e participação.
PRECES DA COMUNIDADE
Presidente: Irmãos e irmãs, supliquemos a Deus, que continuamente chama homens e mulheres a colaborar no seu plano de salvação, rezando: Escutai, Senhor, a oração do vosso povo!
1 – Pela Igreja, chamada a ser sinal de salvação e misericórdia, para que sempre de novo, tenha a ousadia de lançar-se para águas mais profundas, sem temer os desafios, rezemos.
2 – Pelo Papa Francisco e todos os que exercem cargos de responsabilidade na Igreja, para que encontrem caminhos sinodais mais efetivos na formação e na catequese, em atenção aos que atuam na difusão da Palavra no vasto oceano dos meios digitais, rezemos.
3 – Pelos nossos governantes e todas as autoridades, para que se dediquem com generosidade a garantir o bem-estar dos cidadãos e a promoção da paz entre os povos, rezemos.
4 – Pela nossa comunidade, para que acolha confiante o convite de Jesus, lançando-se no mar da humanidade e nele testemunhando os valores da bondade e da misericórdia, rezemos.
PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
Animador: Irmãos, como no tempo de Isaías o Senhor pergunta: Quem enviarei? Quem irá por nós? Apresentemos ao altar do Senhor o nosso compromisso de batizados em seguir Jesus e anunciar a Boa-Nova do Reino em nossas famílias, na comunidade, no trabalho e na sociedade. Aqui estamos Senhor, ouvimos o teu chamado Envia-nos!
COMUNHÃO
Animador: A comunhão é o convite que Jesus nos faz: fazei isto em memória de mim. Aceitar este convite nos compromete a sermos discípulos e missionários em lançar as redes, de viver e testemunhar o seu chamado. Enquanto recebemos Jesus na eucaristia, cantemos..
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